Reciclagem é a palavra de ordem para preservarmos a natureza e garantirmos um mundo mais saudável. Quando esta ideia vem aliada a iniciativas empreendedoras, a credibilidade é adquirida não apenas pela responsabilidade sócio-ambiental, mas também pela inovação. Em Patos, sertão da Paraíba, as garrafas PET coletadas nas ruas, que antes iam parar no lixão, hoje geram renda não apenas para coletores, mas para uma rede de associados e suas famílias
A produção destas vassouras nestas unidades visitadas era bastante artesanal. Para iniciar a produção sustentável em Patos foi necessária a criação de máquinas e adequação de outras para otimizar a produção. Mecânico industrial de profissão, João Dias, convidado pelas instituições por reconhecerem suas habilidades, começou a fabricar, no quintal de sua casa, as máquinas.
“Visitamos outras fábricas deste mesmo produto e estamos um pouco à frente em relação ao maquinário dessas outras. Buscamos nos aperfeiçoar ainda mais, chegando a restaurar algumas máquinas que eram utilizadas neste processo e fazendo melhorias nelas. Foi um investimento em longo prazo, mas que já nos tem rendido bons frutos”, comemorou João.
O mecânico abraçou a ideia e descobriu no lixo uma opção de renda para ele e para a comunidade do município. Fabricando cerca de 100 vassouras por dia, com média de três a quatro pessoas operando na produção, o dinheiro arrecadado possibilita o pagamento de um salário mínimo para cada uma das pessoas envolvidas na fabricação do item e um lucro médio de R$ 1 mil para o administrador.
Os resultados gerados em torno dessa produção tem sido satisfatórios, no que se refere um âmbito criativo, rentável e de estímulo à preservação do meio ambiente. Gerente da Agência Sebrae em Patos, Aldo Nunes, celebra o sucesso do negócio. “Importamos a tecnologia da fabricação e conseguimos fazer com que uma empresa de Patos passasse, não apenas a fabricar as vassouras, mas a ser produtora da máquina com um maior aperfeiçoamento".
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