A importância da coleta seletiva
Com o crescimento das cidades, o lixo vem se tornando uma causa significativa das emissões de gases poluentes na atmosfera. Isso porque a ausência de políticas públicas para regular o problema (como, por exemplo, a construção de locais apropriados para receber esses resíduos e a implementação de programas de coleta seletiva) faz com que o volume de lixo acumulado em lixões emita cada vez mais gases do efeito estufa.
Menos de 3% das 240 mil toneladas de lixo geradas diariamente no Brasil vão para a reciclagem.
Mas o que pode ser feito para combater esse problema?
Um bom começo é seguir a regras dos três R's : reduzir, reutilizar e reciclar. Preferencialmente, nessa ordem, pois de nada adianta reaproveitar o lixo se o nível de produção continua alto. Sendo assim, reduzir a geração de resíduos urbanos já é um bom começo, pois implica, necessariamente, uma redução no nível de consumo.
Pois bem, junto com o processo de diminuição do lixo vem a questão da reutilização e da reciclagem. É preciso sempre ter em mente que para a produção de todo e qualquer produto há um determinado gasto de energia. Assim, quando esses materiais não são reaproveitados, significa que há energia sendo desperdiçada, pois como dizia Lavoisier, “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo de transforma”.
Portanto, transformar o lixo em algo novamente utilizável é sem dúvida alguma mais vantajoso do que demandar produtos que necessitem de novos recursos e de mais energia (tirados da natureza).
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